segunda-feira, 17 de setembro de 2012


Países Desenvolvidos do Norte:

 

 

CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS:

 

·       Dominação econômica;

·       Apresentam estrutura industrial completa, produzem todos os tipos de bens;

·       Agropecuária moderna e intensiva, emprego de máquinas e mão-de-obra especializada.

·       Desenvolvimento científico e tecnológico elevado;

·       Modernos e eficientes meios de transporte e comunicação;

·       População urbana é maior que a população rural, são urbanizados. Exemplo: Inglaterra, EUA, Alemanha, etc.

·       População Ativa empregada, em principalmente, nos setores secundário e terciário. Exemplo: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha;

·       Pequeno número de analfabetos;

·       Elevado nível de vida da população;

·       Boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico;

·       Reduzido crescimento populacional;

·       Baixa taxa de natalidade e mortalidade infantil;

·       Elevada expectativa de vida.

As sociedades desses países são altamente consumistas isto é percebido sobretudo devido ao poder aquisitivo elevado da sociedade e a grande quantidade produtos com tecnologia avançada, que são lançados no mercado a cada ano. Se todas as nações do mundo passassem a consumir supérfluos com a mesma intensidade das nações desenvolvidas o mundo entraria em colapso, pois, não haveria matéria-prima suficiente para abastecer a todos os mercados.

A luta por melhores condições de vida da população é visível, principalmente no que diz respeito a uma melhor distribuição de renda, não existindo grandes disparidades entre uma classe social e outra. Para que isso fosse possível foi necessário a participação direta da sociedade, exigindo dos seus governantes uma postura voltada para os interesses da população.

Os governos passaram a cobrar mais impostos das classes sociais mais favorecidas em prol da sociedade. Os impostos cobrados são direcionados à construção de escolas, habitações, estradas, hospitais, programas de saúde, aposentadorias mais justas, etc., isto foi possível graças ao engajamento consciente de todos os cidadãos na formação do Estado Democrático.

A democracia existe de fato nas nações desenvolvidas, e consiste num Estado de direito que resulta de reivindicações permanentes por parte dos cidadãos.

 

A América Anglo-Saxônica é formado por países situados nas Américas e que possuem o idioma inglês como oficial e traços culturais e históricos provenientes do Reino Unido. Os países que formam esse bloco são Estados Unidos, Canadá, Belize, Guiana e algumas ilhas caribenhas.

Alguns geógrafos e pesquisadores não aceitam a inclusão de países da América do Sul e Caribe como países anglo-saxônicos, somente os EUA e Canadá por terem um elo mais enraizado com a influência cultural inglesa.

Numa visão geral, a América é , culturalmente, compreendida em América Latina (espanhola, portuguesa e francesa) e América Anglo-Saxônica (cuja língua deriva do anglo-saxão). Os países anglo-saxões foram colonizados pela Inglaterra , cuja religião predominante foi a protestante e a ascendência étnica, europeia, mas com a inserção da afrodescendência por meio da escravidão aplicada nesses países.

Os maiores países anglo-saxões das Américas são os EUA e o Canadá, considerando os aspectos de extensão territorial, economia e estrutura política. Nesses dois países, em nível de aspectos físico-naturais, o clima temperado continental e oceânico, estando o Canadá nos limites entre o polar e o subpolar.

A vegetação predominante é a floresta temperada já muito devastada, com ocorrência de florestas boreais e tundra no norte do Canadá; e pradaria, pântanos e desertos nas planícies centrais e no sul do continente norte-americano.

Em nível político, os EUA, tradicionalmente, interfere e intermedia conflitos e questões diplomáticas internacionais para garantir o seu interesse e o interesse de parcerias econômicas.

Atualmente, os EUA são a maior potência econômica do planeta , destacando-se em todos os setores. Em 2008, o produto Interno Bruto do país foi de 14,2 trilhões de dólares, cerca de nove vezes mais que o do Brasil.

A expansão capitalista das empresas estadunidenses pode ser notada, por exemplo, nas indústrias que dominam grande parte do mercado mundial de automóveis.

O Canadá detém em seu território grandes reservas de minérios , como zinco, urânio,amianto, níquel , petróleo e gás natural. Grande parte da produção tem como destino o mercado externo, principalmente os Estados Unidos, que importam um quinto dos produtos canadenses.

Nações desenvolvidas do pacífico : Japão

Após a Segunda Guerra, o Japão perdeus suas colônias no pacífico , foi ocupado por tropas estadunidenses e governado pelo Conselho Supremo das potências Aliadas até 1952, quando foi permitido ao país , entre outras medidas, o direito a organização partidária, á liberdade de imprensa e ao voto por parte de mulheres com mais de 20 anos . Houve também:

A dissolução dos grandes conglomerados econômicos, os zaibatsus, considerados responsáveis pelos conflitos imperialistas e pela grande concentração de riquezas no país;

A reforma agrária, acompanhada de créditos cooperativos e da inserção dos produtos no mercado;

A renúncia a guerra, não sendo reconhecido ao Estado o direito de beligerância- medida que dissolveu as Forças Armadas;

A elaboração de uma nova Constituição, que, entre outras coisas, acabava com a autoridade “sagrada e inviolável” do imperador, transferindo sua soberania para povo.

Levando-se em conta seu produto interno bruto (PIB) nominal de 5,8 trilhões * de dólares, o Japão é presentemente a terceira economia mundial e a quarta em relação à paridade do poder de compra, estando em 5,8 trilhões * trilhões de dólares, o que ocorre basicamente em decorrência da cooperação entre o governo e a indústria, de uma profunda ética do trabalho, investimentos em alta tecnologia, redução de desperdício e reciclagem de materiais e de um orçamento relativamente baixo para a defesa.Dentre as principais atividades industriais estão a engenharia automóvel, a eletrônica, a informática, a siderurgia, a metalurgia, a construção naval e a química, com destaque para as indústrias com tecnologia de ponta nestes setores.

As exportações japonesas incluem equipamento de transporte, veículos motorizados, produtos eletroeletrônicos, maquinário industrial e produtos químicos. Os principais compradores do Japão são a China, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong (em 2005). Contudo, o Japão possui reduzidos recursos naturais para sustentar o crescimento econômico e por isso depende de outros países em relação a matérias-primas. Os países que mais vendem para o Japão são a China, os Estados Unidos, o Brasil, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Austrália, a Coreia do Sul e a Indonésia. As principais importações do país são máquinas e equipamentos, combustíveis fósseis, produtos alimentícios (carne em particular), químicos, têxteis e matéria-prima para suas indústrias.

Austrália e Nova Zelândia :

A Nova Zelândia é um país desenvolvido que se posiciona muito bem em comparações internacionais sobre desenvolvimento humano (o quinto melhor do mundo em 2011)qualidade de vida, esperança de vida, alfabetização, educação pública, paz    liberdade econômica, facilidade de fazer negócios, falta de corrupção, liberdade de imprensa, democracia e proteção das liberdades civis e de direitos políticos. Suas cidades também estão entre as "mais habitáveis do mundo".

Tem uma moderna, próspera e desenvolvida economia de mercado, com um produto interno bruto (PIB) em paridade do poder de compra (PPC) per capita estimado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em cerca de US$ 26.966. A moeda é do país é o dólar da Nova Zelândia, informalmente conhecido como o "dólar Kiwi", que também circula nas Ilhas Cook, Niue, Tokelau e nas Ilhas Pitcairn. A Nova Zelândia foi classificada como o quinto país "mais desenvolvido" do mundo pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2011, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e ficou em 4º lugar no Índice de Liberdade Econômica de 2011.

A Austrália tem uma economia de livre mercado com elevado PIB per capita e baixa taxa de pobreza. O dólar australiano é a moeda oficial da nação e também da Ilha Christmas, Ilhas Cocos (Keeling) e Ilha Norfolk, bem como dos independentes Estados-ilhas do Pacífico Kiribati, Nauru e Tuvalu. Após a fusão de 2006 da Australian Stock Exchange e da Sydney Futures Exchange, a Australian Securities Exchange é agora a nona maior bolsa de valores do mundo.

 

Em terceiro lugar no Índice de Liberdade Econômica (2010), a Austrália é a décima terceira maior economia do mundo e tem o décimo terceiro maior PIB per capita, maior que o do Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Japão, e em par com o dos Estados Unidos. O país foi classificado em segundo lugar no Índice de Desenvolvimento Humano de 2010 das Nações Unidas, em primeiro lugar no Índice de Prosperidade de 2008 da Legatum e em sexto lugar no Índice de Qualidade de Vida da The Economist de 2005.  Todas as grandes cidades da Austrália estão em boa habitabilidade nos inquéritos comparativos globais; Melbourne atingiu o segundo lugar na lista "Cidades Mais Habitáveis do Mundo" de 2008 da The Economist, seguia de Perth, Adelaide e Sydney, em quarto, sétimo e nono lugar, respectivamente.

 

Paises desenvolvidos do norte(II): Europa

A Europa é um continente situado no hemisfério norte do globo terrestre. Ao norte do continente europeu situa-se o Oceano Glacial Ártico; ao sul os mares Mediterrâneo, Negro e Cáspio, a leste os Montes Urais e a oeste o Oceano Atlântico. Do ponto de vista econômico é o continente mais rico e desenvolvido do mundo.

- A área do continente europeu é de 10.498.000 km².

- A população da Europa é de 744,7 milhões de habitantes (estimativa 2006).

- A moeda mais importante da Europa é o Euro (moeda oficial da União Europeia), que circula em 16 países.

- A densidade demográfica da Europa é de 101 habitantes por quilômetro quadrado.

- O nome do continente tem sua origem na mitologia grega, pois Europa era uma mulher muito linda que despertou o interesse de Zeus (deus dos deuses).

- No geral, a economia dos países é bem desenvolvida, sendo que as mais fortes são: Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália e Espanha.

- Existe no continente um forte bloco econômico chamado União Europeia (UE), que envolve 27 países. Quinze destes países utilizam uma mesma moeda, o euro. Existem também leis comuns que facilitam a circulação de cidadãos integrantes da UE.

- Em geral, a qualidade de vida dos europeus é muito boa. Os índices sociais estão entre os melhores do mundo. Nos países mais desenvolvidos da Europa (região centro-oeste), o analfabetismo é baixo, a expectativa de vida é alta e a criminalidade é pequena.

- Há, neste continente, cinco grandes penínsulas: Itálica, Ibérica, Jutlândia, Balcânica e Escandinava.

- As ilhas européias mais importantes são: Córsega, Islândia, Ilhas Britânicas, Creta, Sicília e Sardenha.

- O relevo da Europa é bem diversificado. Por ser um terreno de formação antiga, predominam as planícies. Encontramos também planaltos de baixas altitudes e cadeias montanhosas desgastadas (Cárpatos, Pirineus, Apeninos e Bálcãs).

- O litoral europeu é muito recortado, facilitando a instalação de portos e a navegação.

- Existem sete tipos de climas na Europa: temperado oceânico, temperado continental, mediterrâneo, subpolar, semi-árido, frio continental e frio de altitude.

- Há vários rios na Europa, sendo que os mais importantes são: Danúbio, Reno, Volga, Douro, Tibre, Tejo, Sena, , Elba, Tamisa e Pó e Ebro.

- Embora grande parte da vegetação européia tenha sido devastada com o passar dos anos, ainda encontramos muitas formações vegetais neste continente. As principais são: Taiga ou Floresta de Coníferas (região norte), Tundra (extremo norte), Floresta Temperada (centro), Vegetação Mediterrânea (sul) e Estepes (leste).
- Línguas mais faladas no continente: russo, francês, alemão inglês, italiano e polaco.
- Luxemburgo é considerado o país mais rico da Europa. A renda per capita neste país é de, aproximadamente, 43 mil dólares por ano. A Moldávia é o mais pobre com uma renda per capita de, aproximadamente, 400 dólares por ano.

A Rússia tem uma economia de mercado com enormes recursos naturais, particularmente petróleo e gás natural. Tem a 12ª maior economia do mundo por PIB nominal e a 6ª maior por paridade do poder de compra (PPC). Desde a virada do século XXI, o maior consumo interno e a maior estabilidade política têm impulsionado o crescimento econômico na Rússia. O país encerrou 2008 como sendo seu nono ano consecutivo de crescimento, com média de 7% ao ano. O crescimento foi impulsionado principalmente pelos serviços não comercializáveis e de bens para o mercado interno, ao contrário dos lucros gerados pelo petróleo, extração mineral e exportação. O salário médio na Rússia foi de US$ 640 por mês no início de 2008, acima dos 80 dólares registrados em 2000.[  Aproximadamente 13,7% dos russos viviam abaixo da linha da pobreza nacional em 2010, número significativamente menor dos 40% de 1998, o pior número do pós-colapso soviético. A taxa de desemprego na Rússia foi de 6% em 2007, abaixo dos cerca de 12,4% em 1999.  A classe média cresceu de apenas 8 milhões de pessoas em 2000 para 55 milhões em 2006.

Petróleo, gás natural, metais e madeira respondem por mais de 80% das exportações russas no estrangeiro. Desde 2003, porém, as exportações de recursos naturais começaram a diminuir em importância econômica, com o considerável fortalecimento do mercado interno. Apesar dos preços elevados, energia, petróleo e gás só contribuem com 5,7% do PIB da Rússia e o governo prevê que este número cairá para 3,7% em 2011. As receitas de exportação do petróleo permitiram à Rússia aumentar suas reservas cambiais de US$ 12 bilhões em 1999, para 597,3 bilhões dólares em 1 de agosto de 2008, a terceira maior reserva cambial do mundo.[  A política macroeconômica do ministro das finanças, Alexei Kudrin, foi sã e prudente, com a renda adicional que está sendo armazenada no Fundo de Estabilização da Rússia. Em 2006, a Rússia reembolsou a maioria de seus débitos,  deixando-a com uma das menores dívidas externas entre as principais economias.  O Fundo de Estabilização da Rússia ajudou o país a sair da crise financeira global em um estado muito melhor do que muitos especialistas esperavam.

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 

 

 
 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Crescimento Econômico X Desenvolvimento Humano

Uma pesquisa de 2009 sobre alfabetização, feita pelo Instituto Paulo Montenegro, revelou que apenas 25% da população adulta brasileira é plenamente alfabetizada, ou seja só um quarto dos brasileiros conseguem ler e entender um texto.Logo, esta situação compromete o nosso crescimento econômico, nenhuma nação se tornou potência com uma população de semianalfabetos.Neste mesmo artigo,é apresentado uma pesquisa de três economistas:Gustav Ranis,Frances Stewart e Alejandro Ramirez que analisaram 76 países durante um período de 32 anos e chegaram as seguintes conclusões:Dividiram-nos de acordo com dois critérios:crescimento econômico e desenvolvimento humano (neste caso medido através de uma combinação de indicadores de educação e saúde). Segundo os economistas você pode ter duas dimensões de equilíbrio(quando o econômico e o humano são igualmente altos ou baixos) e duas de desequilíbrio (quando o econômico é alto e o humano é baixo, e vice-versa).As conclusões são extremamente interessantes. As situações de desequilíbrio tendem a durar pouco, a primeira é que se um país tem muito crescimento econômico e pouco capital humano ele tende a parar de crescer. O crescimento econômico, quando desacompanhado de evolução do lado humano, dura pouco,todos os países que tinham alto crescimento econômico e baixo capital humano no início do período, nenhum conseguiu chegar ao equilíbrio em alto nível.Todos sem exceção, terminaram o período com baixo crescimento e baixo capital humano. Os países que montaram as suas estratégias de privilegiar o lado humano em relação ao lado econômico tiveram resultados satisfatórios, um terço chegaram ao nível de alta renda e alto nível humano; um terço continuou com um lado mais desenvolvido que o outro e apenas um terço regrediu para o fim trágico do baixo crescimento e baixo capital humano.Os outros países que encontravam-se em situação de desequilíbrio negativo mais da metade continuaram na mesma posição de estagnação durante o período da pesquisa. Essas conclusões são importantes para o nosso país,precisamos privilegiar o desenvolvimento humano para que possa acompanhar o crescimento econômico se é que queremos ser uma grande potência amanhã, necessitamos urgentemente de melhorar a qualidade da nossa educação para não corremos o risco de impedir que este crescimento ocorra.Na mídia televisiva,a todo instante é apresentado várias cadeias produtivas necessitando de pessoas qualificadas para preencherem os cargos que oferecem sem encontrarem no mercado os indivíduos com a qualificação exigida. Ou mudamos a nossa forma de pensar quanto a qualidade do nosso ensino(de nada adianta formarmos incompetentes),ou seremos eternamente uma nação emergente.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Unipolaridade x Multipolaridade









A queda do Muro de Berlim, em 1989, é o grande marco simbólico do fim da Guerra Fria, que representou a derrocada do modelo socialista soviético e a hegemonia do sistema capitalista, representada pelos Estados Unidos da América. Findo o período da rígida bipolaridade política, ideológica, militar e econômica que predominava desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a agenda internacional se apresenta então sob um aspecto muito mais diversificado e complexo, não mais suscetível de apreciação pelos paradigmas teóricos então vigentes.Despontando na década de 1990 como a superpotência que havia vencido a Guerra Fria, os Estados Unidos da América assegurariam sua hegemonia no cenário mundial. É um período de unipolaridade nas relações internacionais, caracterizado pela predominância dos princípios norte-americanos nas diversas searas da política global, engendrando o que o Presidente George Bush definira em um de seus discursos da época como a  Nova Ordem Mundial . Contudo, a expectativa de muitos analistas de que a política mundial a partir de então se pautaria pelo consenso entre as nações e pelo retorno à democracia foi aos poucos sendo frustrada, uma vez que a predominância norte-americana nessa seara consagrou-se, privilegiando como centro decisório a OTAN, em detrimento das Nações Unidas, como atestam as intervenções havidas para debelar as guerras civis decorrentes dos conflitos étnicos na ex-Iugoslávia.A nova ordem econômica mundial é ditada, no referido período, pelos princípios neoliberais, que configuravam o que passou a se chamar de  Consenso de Washington . Consequência de um processo que teve seu início na década de 1970, passava a reduzir-se o papel do Estado, sendo a economia mundial regida pelo capital especulativo de fluxo instantâneo e global, bem como pelo amplo poderio conferido aos conglomerados internacionais. Apesar do caráter unipolar que caracterizava as relações internacionais no imediato cenário pós-Guerra Fria, paulatinamente surgiram novas discussões acerca de muitos temas da agenda internacional, com enfoques diversos para os debates em torno do meio ambiente, dos direitos humanos, da segurança e do desenvolvimento. Conferências como a do Meio Ambiente e Desenvolvimento (no Rio de Janeiro, em 1992) e Direitos Humanos (Viena, 1993) são exemplos candentes, no âmbito das Nações Unidas. No curso da década de 1990, também foi amplamente discutida a necessidade de reforma dessa instituição, buscando uma nova agenda que refletisse as reais necessidades de todos os seus membros, na busca do consenso que lhe renderia legitimidade.Não obstante, a insistência norte-americana em proclamar-se o centro decisório do poder mundial, alijando a arena multilateral, foi geradora de forte descontentamento ao redor do planeta, fomentando ideologias extremistas que culminaram na tragédia dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos. Naquela ocasião, estavam postas todas as condições necessárias para que o governo do presidente republicano George W. Bush lançasse a sua maniqueísta cruzada, conhecida como  Guerra ao Terror ,Inaugura-se, segundo alguns analistas, um período de multipolaridade nas relações internacionais, em que há maior gama de atores com capacidade de poder decisório e significativo poder de barganha no cenário mundial. O novo sistema financeiro internacional, por exemplo, apresenta-se muito mais complexo e multifacetado, com a emergência de novos atores que, outrora tidos como periferias do sistema capitalista, hodiernamente dispõem de grande poder de barganha, por despontarem como relevantes interlocutores - como é o caso mais explícito da China e da Índia. 


assista o vídeo abaixo , onde o professor Everardo usa de uma linguagem claríssima para sua melhor compreensão !












terça-feira, 22 de maio de 2012

(1945-1991)



A Ordem Bipolar ..
Desde os anos 1990 que os estudiosos, os governantes e a imprensa em geral falam em uma nova ordem mundial. O que significa isso?! Uma ordem geopolítica mundial significa uma correlação de forças no plano internacional, ou seja, o equilíbrio mundial de poder entre os Estados nacionais.
Para entendermos a atual ordem mundial, temos que compreender a ordem bipolar que existiu na segunda metade do séc. XX
Essa ordem bipolar tinha como traço marcante e essencial a forte
oposição entre o Leste e o Oeste, Isto é, entre o “socialismo real” e o
capitalismo, considerados dois modelos societários alternativos e até
antagônicos.
Duas superpotências, com enorme poderio econômico e principalmente
político-militar, comandavam cada um desses campos ou “blocos”: os
estados Unidos, no mundo ocidental ou capitalista, e a ex-União
Soviética, no mundo dito socialista ou comunista.

Veja o video abaixo :





A guerra Fria :
O aspecto mais marcante da ordem geopolítica bipolar foi a chamada
Guerra Fria. Ela consistiu simultaneamente numa disputa
entre Estados Unidos e ex-União Soviética.
acidade de Berlim foi dividida ao meio por um muro, em1961, para impedir a
livre circulação dos cidadãos da Alemanha socialista.
foi uma disputa tanto político-militar e econômica como diplomática
cultural e ideológica,outro elemento típico da bipolaridade e da Guerra Fria foram as duas
principais alianças militares das duas últimas décadas, a OTAN
(Tratado do Atlântico Norte 1949) e o PACTO de VARSÓVIA – 1955.
aGuerra Fria serviu igualmente para tentar impedir o surgimento de
novas alternativas nessa realidade bipolar. Tentou-se reduzir os
caminhos dos povos somente a duas vias ou opções. Reprimiam-se as
novas possibilidades que podiam ir além de socialismo e capitalismo.
aGuerra Fria foi, assim, acompanhada por uma fantástica corrida
armamentista. Da bomba atômica chegou-se à termonuclear.

Nova Ordem Mundial :
Com a crise do mundo socialista, o fim da ordem bipolar e a ocorrência de novos polos econômicos mundiais, surgiu uma nova ordem ..ocorreu uma reorganização do espaço geográfico mundial, e as relações internacionais e os centros de comando mundial também foram modificados, na nova ordem o estado passa de controlador para regulador da política e da economia, do ponto de vista econômico, a nova ordem mundial caracteriza-se pela reordenação da produção em todos os setores e pelo abastecimento de uma nova divisão internacional do Trabalho..


sábado, 12 de maio de 2012

O que é Globalização ?!


Globalização é o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas.

A Globalização é um processo de integração econômica, cultural, social e política. Esse fenômeno é gerado pela necessidade do capitalismo de conquistar novos mercados, principalmente se o mercado atual estiver saturado.

A intensificação da globalização aconteceu na década de 70, e ganha grande velocidade na década de 80. Um dos motivos para essa aceleração é o desenvolvimento de novas tecnologias, como por exemplo, no ramo da comunicação.






Para melhor compreensão veja o video abaixo: